Percepções humanas no desenvolvimento dos órgãos dos sentidos.

Os cuidados com a neuroplasticidade contribuem com a saúde em todas fases da vida.

SENTIDOS INTERMEDIÁRIOS (exteriores) – Sentimentos – desenvolvimento e integração neurofuncional até os 14 anos de idade. São eles:

• O Sentido do Olfato – os aromas veiculados pelo ar carregam substâncias que fazem contato com o epitélio olfativo no nariz. Substâncias com cheiro forte caracterizam-se por solubilidade bastante elevada em água e lipídios. O olfato é determinante para memórias desde a tenra infância e suas relações de reconhecimento dos ambientes. O que nós pensamos o animal fareja: o cão diferencia o mundo à sua volta por meio dos aromas. Para os seres humanos, existem entre 2 mil e 4 mil odores distintos.

• O Sentido do Gosto ou Paladar – o gosto revela as características das substâncias na medida em que elas estão dissolvidas na água: para sentir o gosto de uma substância, temos de ir ao seu encontro e insalivá-la. Os sabores que encontramos em todas as substâncias são distintas composições de salgado, amargo, ácido, doce e umami (saboroso). Podemos identificá-los presentes no mundo vegetal e também no mundo do funcionamento de nossos órgãos – por exemplo, o amargo do fel, o doce do sangue, o ácido no estômago. O sal, adicionado aos alimentos, faz com que outros sabores se evidenciem – que é o exemplo do sal adicionado a um ovo cozido.

• O Sentido da Visão – trata-se de uma percepção complexa: vemos cores, formas e profundidade. O processo de percepção das cores e a movimentação ocular, associados, permitem a percepção de formas pois, com a claridade mobiliza-se a luz em nosso interior e isso, por sua vez, dá ao ato de enxergar o percurso na trajetória do contorno formado pelas cores contrastantes. Através da visão, são aprimorados todos os sentidos físicos: o tato, o vital, o equilíbrio e o movimento. A visão eleva de certo modo os 4 sentidos inferiores e, ao fazê-lo, permite ao nosso Eu entrar em contato com a “luz do mundo”.

• O Sentido Térmico – o calor é uma substância em si. Por meio dele mantemos em equilíbrio o nosso mundo interno, nossa integralidade e, assim, permitimos à nossa organização do EU viver. O sentido calórico não nos diz nada sobre a temperatura exterior, mas sim sobre o equilíbrio entre o calor interno e externo.


Fontes:

• http://www.antroposofy.com.br/forum/download/artigos/12%20Sentidos.pdf, acesso em 20/2/2019.

• BALDISSIN, Maurício, Percepções Humanas – antroposofia e neurociências. Editora Antroposófica. http://www.neurodiagnose.com.br/percepcoes-humanas-sob-a-otica-da-antroposofia-e-das-neurociencias.htm, acesso em 20/2/2019.

• BALDISSIN, Maurício, Aprendizado e percepções humanas segundo a antroposofia e as neurociências. Arte médica ampliada / Sociedade Brasileira de Médicos Antroposóficos, v.34, p.13, 2014. Learning and uman perceptions according to anthroposophy and neuroscience. Arte Médica. http://www.neurodiagnose.com.br/aprendizado-e-percepcoes.pdf, acesso em 20/2/2019.

• BALDISSIN, Maurício, Aprendizaje y percepciones humanas según la Antroposofía y las Neurociencias. Revista Numinous. Argentina, p.39 – 44, 2015. http://www.neurodiagnose.com.br/numinous.pdf, acesso em 20/2/2019.

• BALDISSIN, Maurício, Percepciones Humanas: antroposofía y neurociencias. Madrid: IAO Arte Editorial, 2014, v.1. p.118. http://www.neurodiagnose.com.br/percepcoes-humanas-sob-a-otica-da-antroposofia-e-das-neurociencias-espanhol.htm, acesso em 20/2/2019.