Encerrando as comemorações natalinas, chegamos ao Dia de Reis, data plena de significados para a tradição cristã, enriquecida pela visão antroposófica. O Dia de Reis fala de três visitantes ilustres que vieram render homenagens e presentear ao Menino Jesus. Eram magos iniciados, com alto grau de conhecimento espiritual a respeito da trajetória do ser humano. Os presentes que traziam davam conta das três eras pré-cristãs.
Melchior, vindo da Pérsia, trazia ouro e acendia uma das três forças humanas que devem brilhar para atingirmos nossa missão espiritual: a força do pensar.
Baltazar chegava da Índia, trazendo o incenso para despertar a prática da meditação e da oração, que desenvolvem a força do sentir.
Gaspar vinha do Egito e trazia a mirra, substância relacionada aos mistérios da medicina, a luta contra a doença e a morte.
Há ainda uma outra simbologia, muito eloquente e necessária para o cultivo da paz e harmonia entre os dias de hoje: cada um dos três reis magos provinha de um povo diferente e homenageava, sem qualquer restrição, como salvador de sua gente, o menino de um quarto povo.
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